A partir de uma leitura feminina, contemporânea e brasileira da obra “A Gaivota”, do grande autor russo Anton Tchékhov, a obra discute a ideia de amor e vocação nos tempos atuais. No espaço vazio de um palco, mais uma companhia latino-americana precisa fazer teatro. Encarando as escuras águas do lago tchekhoviano, eles fitam o não-saber dos tempos que virão. O “logo-depois”, é aí onde estão. Júpiter está irado, o mitificador está sempre à espreita e todas as espécies de gaivotas continuam sendo abatidas em pleno voo por homens que não sabem o que fazer com seus próprios egos.
Duração: 165 minutos com intervalo
Classificação indicativa: 18 anos