Um dramaturgo e diretor de teatro argentino aceita um convite para estrear seu próximo trabalho num festival no Brasil. Mas, na realidade, a obra não existe. “no hay banda” se propõe a rever todo o processo da escrita. Flores Cárdenas se dispõe a investigar sobre o ponto zero do fenômeno teatral: o próprio corpo. O mesmo corpo que teclava e respirava nas sombras vai aparecer no palco pela primeira vez. Mas estar em cena é atuar? Onde começa a ficção? Onde termina? “no hay banda” desconstroi uma obra ao mesmo tempo em que constroi outra, na qual um dramaturgo testa a materialidade de seu corpo, ator principal de toda utopia.
Duração: 50 minutos
Classificação indicativa: 16 anos